A Due Diligence é um processo ainda pouco conhecido dentro do nosso país e sempre que citado é associado a uma auditoria. Porém, ela se diferencia em vários aspectos de uma auditoria comum.
Esse processo empresarial pode ser resumido em 3 palavras: estudo, análise e avaliação. Podendo ser aplicado a todos os setores da empresa desde o financeiro até o setor tecnológico.
Mas, afinal para que serve de fato a Due Diligence?
- Qual o objetivo?
- Quais são as etapas do procedimento?
Por saber que muitas dúvidas ainda pairam sob a cabeça de muitos empresários, resolvi desenvolver esse artigo com o intuito de esclarecer tudo que você e sua empresa precisam saber.
O que é Due Diligence?
O termo é originado da língua inglesa due diligence (diligência prévia), esse processo tem como foco o estudo, análise e avaliação detalhada de diversas informações de uma certa empresa.
Esse procedimento de forma popular podemos denominá-lo como “pente fino”, que tem como intuito após fazer a identificação de problemas e/ou gargalos, trazer a vista possíveis soluções.
Tal estudo busca abordar sobre as áreas:
- Financeira
- Contábil
- Previdenciária
- Trabalhista
- Imobiliária
- tecnológica
- jurídica
Sendo assim, é como uma auditoria realmente, mas com uma análise mais técnica e detalhada.
Com esse processo, procura-se compreender a empresa como um todo, os setores que a compõe e o seu funcionamento.
Dentro do âmbito contábil, a Due Diligence possui etapas pré-estabelecidas e abrange:
- análise profunda de documentos, demonstrações contábeis e financeiras;
- avaliação da situação financeira da empresa;
- averiguação de possíveis riscos ou oportunidades para o negócio;
- revisão criteriosa da situação contábil;
- verificação dos passivos diante das obrigações presentes e futuras já concretizadas.
Por que a sua empresa deve realizar a Due Diligence
Realizar este processo irá ajudar a sua empresa a prever e mensurar riscos futuros, diagnosticar problemas que até então não tinham se quer sido notados, identificar gargalos e otimizar processos.
Além disso, a Due Diligence contribui também para a compreensão de diversos aspectos sobre a sua empresa, como:
- posicionamento dentro do mercado;
- projeção para o futuro;
- os seus principais concorrentes e a base de concorrência;
- situação fiscal e contábil que a empresa se encontra;
- estratégias que precisam ser elaboradas para evitar futuros problemas financeiros;
- os principais riscos associados ao negócio;
- entre outros.
Logo, este processo irá proporcionar uma visão mais ampla e realista da situação do negócio e com isso será possível se preparar e projetar-se ao futuro de forma segura garantindo a longevidade e o bom funcionamento da empresa.
Due Diligence: etapas do processo
1 – Reconhecimento
Nessa primeira etapa, é feito um reconhecimento e um mapeamento da sociedade como um todo com a intenção de organizá-la para dar início ao processo.
Ou seja, é o momento em que o especialista reconhece o ambiente e o funcionamento da companhia, de forma que identifique um método de trabalho adequado e que se encaixe para a empresa em questão.
2 – Due diligence na prática
Aqui, é onde passamos da teoria para a prática. O especialista responsável irá solicitar diversos documentos e informações sobre o negócio.
Sendo que, o conjunto de dados que o consultor irá pedir pode variar de acordo com o objetivo pré-estabelecido da Due Diligence.
Quando feita focada na área contábil, os documentos necessários para a avaliação são:
- balanço e demonstrações de resultados;
- livros fiscais;
- certidões fiscais;
- demonstrações financeiras dos últimos 5 exercícios;
- dados sobre ativo e passivo;
- documentos de declaração de Imposto de Renda de Pessoa Jurídica;
- informações/registros contábeis;
- comprovantes de recolhimento de tributos;
- cópia de atas;
A ideia é recolher o maior número de documentos e dados possíveis, para que o especialista tenha uma base completa para desenvolver uma análise criteriosa e detalhada sobre a situação da empresa.
Sendo assim, caso seja necessário o profissional responsável pelo desenvolvimento do processo de Due Diligence pode buscar documentos fora da empresa, como em órgãos públicos municipais, estaduais e federais.
Isso porque, quanto mais informações acumuladas, maior será a base e automaticamente mais assertiva será a conclusão da análise do negócio.
Após realizar a junção de todos os dados e executar a sua análise, o especialista irá, de acordo com o escopo do processo pré-estabelecido, identificar os pontos mais importantes para a empresa em questão.
Feito isso, é disponibilizado ao empresário um relatório completo contendo todas as informações importantes e possíveis estratégias e soluções para os problemas identificados.
3 – Apuração dos resultados
Ao concluir o serviço, o resultado da Due Diligence irá depender do objetivo traçado pela empresa.
Em casos em que este procedimento vem como um processo de autoconhecimento empresarial, este tipo de estudo servirá para embasar as decisões, otimizar os processos, eliminar os gargalos, conquistar novos clientes, ingressar em novos segmentos e em alguns casos até mesmo redefinir o foco de trabalho.
Mas, quando a intenção do estudo precede uma fusão empresarial ou a venda da companhia, o relatório é encaminhado diretamente ao interessado para que elabore os documentos necessários para a conclusão da operação pretendida.
Conte com a ajuda de um especialista
A importância de se ter um profissional capacitado para executar o processo de Due Diligence, se dá por necessitar de uma análise técnica mais aprofundada.
Isso porque, os resultados obtidos na apuração sobre as finanças da empresa por exemplo, serão de altíssima relevância na tomada de decisões do negócio.
Logo, caso haja falhas na conclusão do serviço, a empresa pode trilhar um caminho prejudicial e acabar tomando ações que coloquem em risco o seu bom funcionamento.
Por fim…
A Due Diligence de fato é um processo importantíssimo para os empresários (a) que desejam conhecer melhor sobre o seu negócio e com isso elaborar estratégias para aperfeiçoar o desempenho e aumentar a lucratividade da empresa.
Ou como foi dito acima, pode ser utilizada também para avaliação da companhia quando a intenção é de fusão ou venda.
E não se esqueça, este procedimento pode parecer simples de ser executado, mas não é. Afinal, aqui abordamos a parte rasa da Due Diligence, na prática tudo se torna mais complexo e exige do responsável uma dedicação extrema.
No mais, para conhecer melhor sobre meu trabalho e como posso te ajudar nessa caminhada, todos os meus contatos estão abaixo e você pode também fazer contato pelo formulário do site.
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